
Com muita freqüência, quando estou conversando com outras pessoas sobre o islamismo, elas perguntam qual é a minha opinião sobre o Alcorão, o livro sagrado muçulmano. Sempre tento explicar, da maneira mais sucinta possível, que, de acordo com a tradição muçulmana, o Alcorão é composto pelas revelações que Maomé recebeu, mais ou menos a partir do ano 610 d.C. e durante pouco mais de 20 anos, diretamente do Arcanjo Gabriel e no idioma Árabe. E qual o conteúdo desta mensagem? Bem, neste aspecto já fica bem mais difícil tentar oferecer uma explicação sucinta.
A mensagem do Alcorão é composta por passagens que falam da soberania e misericórdia de Allah, de que Deus é unico, assim como regulamentações sobre alimentação, comportamento social, etc. No entanto, o que mais me chama a atenção na mensagem deste livro, que tem causado um enorme impacto na vida de milhões de pessoas ao redor do mundo, é que as passagens que foram recitadas por Maomé aos seus seguidores mais ou menos durante os primeiros 13 anos do seu “ministério” contêm uma mensagem que, em certos aspectos, é parecida com a que os cristãos encontram na Bíblia.
A Sura 1, por exemplo, diz:
A mensagem do Alcorão é composta por passagens que falam da soberania e misericórdia de Allah, de que Deus é unico, assim como regulamentações sobre alimentação, comportamento social, etc. No entanto, o que mais me chama a atenção na mensagem deste livro, que tem causado um enorme impacto na vida de milhões de pessoas ao redor do mundo, é que as passagens que foram recitadas por Maomé aos seus seguidores mais ou menos durante os primeiros 13 anos do seu “ministério” contêm uma mensagem que, em certos aspectos, é parecida com a que os cristãos encontram na Bíblia.
A Sura 1, por exemplo, diz:
No Nome de Deus, o misericordioso Senhor de misericórdia.
Louvado seja Deus,
o Senhor de todos os seres,
O misericordioso Senhor de misericórdia,
Senhor do Dia do julgamento.
A ti somente servimos e em ti somente
buscamos socorro.
Guia-nos através dos caminhos retos,
No caminho
daqueles cuja vida tu tens abençoado,
Cuja porção não é a sua ira, e que não
se perdem.
Provavelmente a maioria dos cristãos estaria de acordo que no texto acima não há nada que contrarie alguma doutrina bíblica. O mesmo poderia ser dito sobre várias passagens corânicas, recitadas por Maomé na cidade de Meca, durante os seus primeiros anos de atividade como profeta.
No entanto, quando ele fugiu para Medina, os textos proferidos aos seus seguidores tomaram um cunho bem mais rígido. Em vez de adoração e louvores a Deus, encontramos, na maioria das vezes, leis com diretrizes sobre o comportamento esperado dos seguidores de Maomé, assim como procedimentos de guerra e instruções sobre os castigos imputados aos pecadores.
Existem várias teorias sobre as razões que levaram Maomé a esta mudança no conteúdo da sua mensagem. Uma grande parte dos estudiosos acredita que a explicação mais plausível é a que a mensagem, a contrário do que acontecia na cidade de Meca, foi rapidamente aceita pelos habitantes de Medina. Lá Maomé foi reconhecido como líder religioso e político. Consequentemente, era necessária a promulgação de leis que ordenassem a vida da comunidade, incluindo aquelas as quais encorajam os fiéis a lutarem contra todos aqueles que se recusam a reconhecer que não existe outro Deus senão Allah, e que Maomé é o seu profeta.
Quando reflito sobre tudo isto, fico pensando como teria sido a história recente da humanidade se Maomé tivesse mantido a sua mensagem inicial que glorificava a Deus e reconhecia a sua misericórdia, o seu poder e a sua soberania, sem acrescentar as leis que surgiram durante o período que ele viveu em Medina.
O que você acha? Faria alguma diferença? Se tiver um tempinho, escreva a sua opinião!
Marcos
No entanto, quando ele fugiu para Medina, os textos proferidos aos seus seguidores tomaram um cunho bem mais rígido. Em vez de adoração e louvores a Deus, encontramos, na maioria das vezes, leis com diretrizes sobre o comportamento esperado dos seguidores de Maomé, assim como procedimentos de guerra e instruções sobre os castigos imputados aos pecadores.
Existem várias teorias sobre as razões que levaram Maomé a esta mudança no conteúdo da sua mensagem. Uma grande parte dos estudiosos acredita que a explicação mais plausível é a que a mensagem, a contrário do que acontecia na cidade de Meca, foi rapidamente aceita pelos habitantes de Medina. Lá Maomé foi reconhecido como líder religioso e político. Consequentemente, era necessária a promulgação de leis que ordenassem a vida da comunidade, incluindo aquelas as quais encorajam os fiéis a lutarem contra todos aqueles que se recusam a reconhecer que não existe outro Deus senão Allah, e que Maomé é o seu profeta.
Quando reflito sobre tudo isto, fico pensando como teria sido a história recente da humanidade se Maomé tivesse mantido a sua mensagem inicial que glorificava a Deus e reconhecia a sua misericórdia, o seu poder e a sua soberania, sem acrescentar as leis que surgiram durante o período que ele viveu em Medina.
O que você acha? Faria alguma diferença? Se tiver um tempinho, escreva a sua opinião!
Marcos

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