“E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar a fragrância do seu conhecimento”. (II Coríntios 2 : 14)
Ainda me lembro de como, na minha adolescência, eu esperava com grande antecipação a chegada do fim de semana. Mas, não era por causa das baladas! Como tive o privilégio de nascer em um lar cristão, eu passava os fins de semanas na igreja juntamente com outros jovens, participando dos ensaios de grupos musicais, do coro, da reunião dos jovens e, obviamente, da pizza no sábado à noite com toda a turma.
No entanto, havia algo que me estarrecia: a possibilidade de, no domingo à tarde, ter que participar dos cultos ao ar livre que realizávamos nas praças públicas de diferentes bairros da zona sul de São Paulo. Fazíamos, na praça, tudo como se fosse um culto realizado dentro da igreja e, para completar, distribuíamos folhetos para os transeuntes. Além da “horrível” possibilidade de encontrar amigos não cristãos e, na segunda-feira na escola, ter que agüentar o escárnio dos mesmos, eu tinha a impressão de que testemunhar de Jesus para as pessoas era uma OBRIGAÇÃO, que tinha que ser realizada dentro de certos padrões tradicionais e, que quanto mais razões nós déssemos para as chacotas, melhor! Afinal, pensava eu, era o preço que tínhamos que pagar por sermos cristãos e fiéis testemunhas de Cristo.
Foi só com o passar dos anos, conforme fui adquirindo uma maior compreensão do evangelho, que pude entender que testemunhar Jesus para as pessoas não tinha que ser uma obrigação e tampouco tinha que assumir determinados padrões e formatos pré-definidos. Na verdade, é um privilégio que nós, cristãos, temos de manifestar a fragrância do conhecimento de Cristo, como um estilo de vida, presente em nós, em todo lugar e em todo tempo e não necessariamente em atividades especiais.
Aprendi que se vivermos uma vida santa (conforme o padrão apresentado em Levítico 19) que glorifique o nome de Cristo, o perfume que exalará de nós permitirá que nosso testemunho ocorra de forma natural: com os colegas de trabalho, com os familiares e amigos em casa, na escola, no supermercado, e por todos os lugares por onde passarmos.
Minha oração é que a fragrância do conhecimento de Cristo seja manifestada, cada vez mais, em todo lugar, inclusive nas ações mais rotineiras do nosso dia a dia.
Marcos Amado
terça-feira, fevereiro 27, 2007
sexta-feira, fevereiro 02, 2007
O que aconteceu com a mensagem de Maomé?

Com muita freqüência, quando estou conversando com outras pessoas sobre o islamismo, elas perguntam qual é a minha opinião sobre o Alcorão, o livro sagrado muçulmano. Sempre tento explicar, da maneira mais sucinta possível, que, de acordo com a tradição muçulmana, o Alcorão é composto pelas revelações que Maomé recebeu, mais ou menos a partir do ano 610 d.C. e durante pouco mais de 20 anos, diretamente do Arcanjo Gabriel e no idioma Árabe. E qual o conteúdo desta mensagem? Bem, neste aspecto já fica bem mais difícil tentar oferecer uma explicação sucinta.
A mensagem do Alcorão é composta por passagens que falam da soberania e misericórdia de Allah, de que Deus é unico, assim como regulamentações sobre alimentação, comportamento social, etc. No entanto, o que mais me chama a atenção na mensagem deste livro, que tem causado um enorme impacto na vida de milhões de pessoas ao redor do mundo, é que as passagens que foram recitadas por Maomé aos seus seguidores mais ou menos durante os primeiros 13 anos do seu “ministério” contêm uma mensagem que, em certos aspectos, é parecida com a que os cristãos encontram na Bíblia.
A Sura 1, por exemplo, diz:
A mensagem do Alcorão é composta por passagens que falam da soberania e misericórdia de Allah, de que Deus é unico, assim como regulamentações sobre alimentação, comportamento social, etc. No entanto, o que mais me chama a atenção na mensagem deste livro, que tem causado um enorme impacto na vida de milhões de pessoas ao redor do mundo, é que as passagens que foram recitadas por Maomé aos seus seguidores mais ou menos durante os primeiros 13 anos do seu “ministério” contêm uma mensagem que, em certos aspectos, é parecida com a que os cristãos encontram na Bíblia.
A Sura 1, por exemplo, diz:
No Nome de Deus, o misericordioso Senhor de misericórdia.
Louvado seja Deus,
o Senhor de todos os seres,
O misericordioso Senhor de misericórdia,
Senhor do Dia do julgamento.
A ti somente servimos e em ti somente
buscamos socorro.
Guia-nos através dos caminhos retos,
No caminho
daqueles cuja vida tu tens abençoado,
Cuja porção não é a sua ira, e que não
se perdem.
Provavelmente a maioria dos cristãos estaria de acordo que no texto acima não há nada que contrarie alguma doutrina bíblica. O mesmo poderia ser dito sobre várias passagens corânicas, recitadas por Maomé na cidade de Meca, durante os seus primeiros anos de atividade como profeta.
No entanto, quando ele fugiu para Medina, os textos proferidos aos seus seguidores tomaram um cunho bem mais rígido. Em vez de adoração e louvores a Deus, encontramos, na maioria das vezes, leis com diretrizes sobre o comportamento esperado dos seguidores de Maomé, assim como procedimentos de guerra e instruções sobre os castigos imputados aos pecadores.
Existem várias teorias sobre as razões que levaram Maomé a esta mudança no conteúdo da sua mensagem. Uma grande parte dos estudiosos acredita que a explicação mais plausível é a que a mensagem, a contrário do que acontecia na cidade de Meca, foi rapidamente aceita pelos habitantes de Medina. Lá Maomé foi reconhecido como líder religioso e político. Consequentemente, era necessária a promulgação de leis que ordenassem a vida da comunidade, incluindo aquelas as quais encorajam os fiéis a lutarem contra todos aqueles que se recusam a reconhecer que não existe outro Deus senão Allah, e que Maomé é o seu profeta.
Quando reflito sobre tudo isto, fico pensando como teria sido a história recente da humanidade se Maomé tivesse mantido a sua mensagem inicial que glorificava a Deus e reconhecia a sua misericórdia, o seu poder e a sua soberania, sem acrescentar as leis que surgiram durante o período que ele viveu em Medina.
O que você acha? Faria alguma diferença? Se tiver um tempinho, escreva a sua opinião!
Marcos
No entanto, quando ele fugiu para Medina, os textos proferidos aos seus seguidores tomaram um cunho bem mais rígido. Em vez de adoração e louvores a Deus, encontramos, na maioria das vezes, leis com diretrizes sobre o comportamento esperado dos seguidores de Maomé, assim como procedimentos de guerra e instruções sobre os castigos imputados aos pecadores.
Existem várias teorias sobre as razões que levaram Maomé a esta mudança no conteúdo da sua mensagem. Uma grande parte dos estudiosos acredita que a explicação mais plausível é a que a mensagem, a contrário do que acontecia na cidade de Meca, foi rapidamente aceita pelos habitantes de Medina. Lá Maomé foi reconhecido como líder religioso e político. Consequentemente, era necessária a promulgação de leis que ordenassem a vida da comunidade, incluindo aquelas as quais encorajam os fiéis a lutarem contra todos aqueles que se recusam a reconhecer que não existe outro Deus senão Allah, e que Maomé é o seu profeta.
Quando reflito sobre tudo isto, fico pensando como teria sido a história recente da humanidade se Maomé tivesse mantido a sua mensagem inicial que glorificava a Deus e reconhecia a sua misericórdia, o seu poder e a sua soberania, sem acrescentar as leis que surgiram durante o período que ele viveu em Medina.
O que você acha? Faria alguma diferença? Se tiver um tempinho, escreva a sua opinião!
Marcos
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